Concluído o último pregão de 2023, nesta quinta-feira 28, o Ibovespa deixa boas notícias aos investidores. Neste ano, ele registrou rentabilidade de cerca de 22%, a maior desde 2019, último período antes da pandemia da Covid-19. Na quarta-feira 27, o principal índice da Bolsa brasileira (B3) também atingiu os 134.194 pontos, a maior pontuação observada na história do indicador, em termos nominais.
As informações foram compiladas pelo consultor de dados do mercado de capitais Einar Rivero. “Apesar desse marco significativo em termos nominais, é importante notar que o Ibovespa ainda está distante dos melhores resultados, em termos reais (levando-se em conta a inflação), registrados há 15 anos, em maio de 2008”, diz Rivero. “Em dólares, o índice se encontra a 37,7% do seu máximo, e em valores ajustados pelo IPCA, a 24,4%. Isso mostra que há amplo espaço para o crescimento contínuo do Ibovespa.”
Rivero observa que o Ibovespa não foi o único índice a registrar picos históricos em 2023. O Dow Jones, nos Estados Unidos, alcançou sua pontuação máxima em 19 de dezembro, com 37.558 pontos, uma valorização de 13,31% até aquela data.
O consultor destaca ainda que, em 2023, o Bitcoin teve rentabilidade superior aos ativos de renda variável, com valorização de 140,75% até 22 de dezembro. Em contrapartida, o euro, o ouro e o dólar apresentaram rentabilidades negativas de 3,87%, 3,91% e 6,82%, respectivamente.
Nesta quinta, o Ibovespa fechou praticamente estável, com queda minúscula de 0,01%, aos 134.185 pontos. O número ficou pouco abaixo da maior pontuação em termos nominais (sem considerar a inflação) já observada na história do indicador, obtida na véspera, de 134.194 pontos. Minutos antes do fechamento, porém, o índice registrava elevação de 0,01%.
No pregão, as maiores altas do Ibovespa foram registradas pela Cemig (1,94%) e pela construtora MRV (1,91%). Entre as baixas mais expressivas, ficaram a CVC (-12,72%) e a Locaweb (-4,60%).
O dólar fechou em alta de 0,41%, cotado a R$ 4,852. Com isso, a moeda americana acumula quedas de 0,17% na semana; 1,28% no mês; e 8,06% no ano.
Com informações do portal Metrópoles