Wellington Dias considera correta posição de Lula sobre guerra em Gaza

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDS), Wellington Dias, afirmou, nesta quarta-feira (21), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está correto em seus posicionamentos sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas, que ocorre na Faixa de Gaza.

A declaração do ministro foi dada, em Brasília, durante entrevista coletiva sobre a primeira reunião virtual da força-tarefa do G20 para o estabelecimento de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O ministro Wellington Dias foi questionado se a declaração do presidente Lula, na Etiópia, poderia gerar algum tipo de ruído nas negociações do G20, fórum sob a presidência rotativa do Brasil até novembro deste ano. O ministro faz parte da delegação brasileira.

O ministro Wellington Dias chamou a atenção para a particularidade do conflito. “Não se trata mais de uma guerra como a gente conhece, militares com militares. Eles estão tendo ali uma situação de morte. Assim como aconteceu do lado do Hamas, mortes de pessoas inocentes em Israel, aqui, ali na região palestina”.

Dias afirmou que sua pasta tem acompanhado com preocupação, o que considera como grave, a situação de desabastecimento de alimentos em Gaza. “Uma equipe de médicos voluntários da França, que esteve ajudando lá nessa região, fez um relato da situação de risco de vida, não mais só pela guerra, mas por conta da falta de produtos básicos. São crianças, mulheres, idosos, ou seja, pessoas em um risco muito grande”.

De acordo com o ministro, antes havia a pactuação internacional que estabeleceu um corredor humanitário, a partir da cidade de Rafah, no Egito, que levava duas horas para transportar alimentos, medicamentos, vários insumos, como água e outros itens necessários. Porém, com as alterações locais realizadas no atual momento, o mesmo percurso pode levar cerca de 10 horas para ser percorrido.

O ministro Wellington Dias, que no Brasil comanda a gestão de programas sociais como o Bolsa Família, o Benefício Prestação Continuada (BPC) e o Auxílio Gás, acredita que os problemas relacionados ao conflito no Oriente Médio não vão interferir na aliança global contra a fome e a pobreza proposta pelo Brasil no G20, fórum que reúne os 19 países mais influentes do mundo, além da União Africana e da União Europeia.

Em entrevista coletiva durante viagem oficial à Etiópia, o presidente brasileiro classificou as mortes de civis em Gaza como genocídio, criticou países desenvolvidos por reduzirem ou cortarem a ajuda humanitária na região e disse que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.

“Não é uma guerra entre soldados e soldados. É uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, disse Lula.

A declaração gerou fortes reações do governo israelense. O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, disse que a fala “banaliza o Holocausto e tenta prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”.

Agência Brasil

 Papa afirma que a Quaresma é tempo de graça na qual o deserto volta a ser lugar do primeiro amor

Foi divulgada a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2024 sobre o tema “Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade”. Na mensagem, Francisco reconhece que a humanidade de hoje atingiu “níveis de desenvolvimento científico, técnico, cultural e jurídico capazes de garantir dignidade a todos”, mas o risco é que, sem rever os estilos de vida, se caia na “escravidão” de práticas que arruínam o planeta e alimentam as desigualdades.

O Santo Padre inicia o texto com um versículo do Livro do Êxodo: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egito, da casa da servidão”. “Assim inicia o Decálogo dado a Moisés no Monte Sinai”, escreve o Papa, acrescentando que “quando o nosso Deus se revela, comunica liberdade”.

Deserto, lugar do primeiro amor

“O povo sabe bem de que êxodo Deus está falando: traz ainda gravada na sua carne a experiência da escravidão. Como Israel no deserto tinha ainda dentro de si o Egito, também hoje o povo de Deus traz dentro de si vínculos opressivos que deve optar por abandonar. Damo-nos conta disto, quando nos falta a esperança e vagueamos na vida como em terra desolada, sem uma terra prometida para a qual tendermos juntos”, sublinha o Papa.

A seguir, Francisco recorda que “a Quaresma é o tempo de graça em que o deserto volta a ser – como anuncia o profeta Oseias – o lugar do primeiro amor. Deus educa o seu povo, para que saia das suas escravidões e experimente a passagem da morte para a vida. Como um esposo, atrai-nos novamente a si e sussurra ao nosso coração palavras de amor”.

Ver a realidade

“O êxodo da escravidão para a liberdade não é um caminho abstrato. A fim de ser concreta também a nossa Quaresma, o primeiro passo é querer ver a realidade. Também hoje o grito de tantos irmãos e irmãs oprimidos chega ao céu”, escreve o Pontífice. A seguir, Francisco pergunta: o grito desses nossos irmãos e irmãs “chega também a nós? Mexe conosco? Comove-nos? Há muitos fatores que nos afastam uns dos outros, negando a fraternidade que originariamente nos une”.

A este propósito, o Papa recorda sua viagem a Lampedusa, em 8 de julho de 2013, ressaltando que à globalização da indiferença ele contrapôs duas perguntas, que se tornam cada vez mais atuais: ‘Onde estás?’ e ‘Onde está o teu irmão?’. Segundo Francisco, “o caminho quaresmal será concreto, se, voltando a ouvir tais perguntas, confessarmos que hoje ainda estamos sob o domínio do Faraó. É um domínio que nos deixa exaustos e insensíveis. É um modelo de crescimento que nos divide e nos rouba o futuro. A terra, o ar e a água estão poluídos por ele, mas as próprias almas acabam contaminadas por tal domínio. De fato, embora a nossa libertação tenha começado com o Batismo, permanece em nós uma inexplicável nostalgia da escravidão. É como uma atração para a segurança das coisas já vistas, em detrimento da liberdade”.

A Quaresma é tempo de conversão, tempo de liberdade

Segundo o Pontífice, “o êxodo pode ser interrompido: não se explicaria de outro modo porque é que tendo uma humanidade chegado ao limiar da fraternidade universal e a níveis de progresso científico, técnico, cultural e jurídico capazes de garantir a todos a dignidade, tateie ainda na escuridão das desigualdades e dos conflitos”.

“Deus não se cansou de nós. A Quaresma é tempo de conversão, tempo de liberdade. O próprio Jesus foi impelido pelo Espírito para o deserto a fim de ser posto à prova na sua liberdade. O deserto é o espaço onde a nossa liberdade pode amadurecer numa decisão pessoal de não voltar a cair na escravidão. Na Quaresma, encontramos novos critérios de juízo e uma comunidade com a qual avançar por um caminho nunca percorrido”, escreve ainda Francisco, ressaltando que “isto comporta uma luta: assim nos dizem claramente o livro do Êxodo e as tentações de Jesus no deserto”.

Mais temíveis que o Faraó são os ídolos

De acordo com Francisco, “mais temíveis que o Faraó são os ídolos: poderíamos considerá-los como a voz do inimigo dentro de nós. Poder tudo, ser louvado por todos, levar a melhor sobre todos: todo o ser humano sente dentro de si a sedução desta mentira. É uma velha estrada. Assim podemos apegar-nos ao dinheiro, a certos projetos, ideias, objetivos, à nossa posição, a uma tradição, até mesmo a algumas pessoas. Em vez de nos pôr em movimento, nos paralisam. Em vez de nos fazer encontrar, nos dividem”.

Porém, “existe uma nova humanidade, o povo dos pequeninos e humildes que não cedeu ao fascínio da mentira. Enquanto os ídolos tornam mudos, cegos, surdos, imóveis aqueles que os servem, os pobres em espírito estão imediatamente disponíveis e prontos: uma força silenciosa de bem que cuida e sustenta o mundo”.

Agir é também parar

“É tempo de agir e, na Quaresma, agir é também parar: parar em oração, para acolher a Palavra de Deus, e parar como o Samaritano na presença do irmão ferido”, sublinha o Papa. Segundo ele, “a oração, esmola e jejum não são três exercícios independentes, mas um único movimento de abertura, de esvaziamento: lancemos fora os ídolos que nos tornam pesados, fora os apegos que nos aprisionam. Então o coração atrofiado e isolado despertará”.

Quaresma, tempo de decisões comunitárias

Segundo o Papa, “a forma sinodal da Igreja, que estamos redescobrindo e cultivando nestes anos, sugere que a Quaresma seja também tempo de decisões comunitárias, de pequenas e grandes opções contracorrente, capazes de modificar a vida quotidiana das pessoas e a vida de toda uma coletividade: os hábitos nas compras, o cuidado com a criação, a inclusão de quem não é visto ou é desprezado”.

“Na medida em que esta Quaresma for de conversão, a humanidade extraviada sentirá um abalo de criatividade: o lampejar de uma nova esperança”, escreve ainda o Papa, recordando as suas palavras dirigidas aos jovens da JMJ de Lisboa, no verão passado: «Procurai e arriscai; sim, procurai e arriscai. Neste momento histórico, os desafios são enormes, os gemidos dolorosos: estamos vivendo uma terceira guerra mundial feita aos pedaços. Mas abracemos o risco de pensar que não estamos numa agonia, mas num parto; não no fim, mas no início de um grande espetáculo. E é preciso coragem para pensar assim».

“É a coragem da conversão, da saída da escravidão. A fé e a caridade guiam pela mão esta esperança menina. Elas a ensinam a caminhar e, ao mesmo tempo, ela as puxa para a frente”, conclui a mensagem do Papa.

City vence Tottenham com gol no fim e vai às oitavas da Copa da Inglaterra

Manchester City venceu o Tottenham por 1 a 0 nesta sexta-feira (26) e garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa da Inglaterra. Jogando na casa do Tottenham, o Tottenham Hotspur Stadium, em Londres, o gol da partida saiu só aos 42 minutos do segundo tempo.

De Bruyne cobrou escanteio fechado, o goleiro tirou mal e, na sobra, Aké fez o gol da partida e da classificação.

Além de garantir a vitória, o gol de Aké também quebrou um tabu. Esse foi o primeiro gol e a primeira vitória do Manchester City na casa do rival. O Tottenham Hotspur Stadium foi inaugurado em 2019 e, de lá para cá, o City somava cinco derrotas jogando no estádio.

Tanto Tottenham, quanto Manchester City voltam a campo na próxima quarta-feira (31) pela 22ª rodada da Premier League. O Tottenham vai receber o Brentford, enquanto o City enfrenta o Burnley. No Campeonato Inglês, a equipe de Pep Gardiola é vice-líder com 43 pontos, já o Tottenham é quinto colocado somando 40 pontos.

Reprodução/Manchester City

FONTE-CNN BRASIL

No primeiro ano do governo Lula, o Brasil supera Canadá sendo agora 9ª economias do mundo.

O Brasil passou da 10ª para a 9ª posição entre as maiores economias do mundo, segundo os relatórios mais recentes do World Economic Outlook, do Fundo Monetário Internacional. O país teve Produto Interno Bruto (PIB) estimado em US$ 2,13 trilhões em 2023, superando o Canadá, que teve US$ 2,12 trilhões.

Os Estados Unidos, a China e a Alemanha são as maiores economias do mundo em 2023, de acordo com projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na projeção, o Brasil figura em nono lugar, com um Produto Interno Bruto (PIB) estimado em US$ 2,13 trilhões em 2023, ultrapassando o Canadá, com PIB previsto de US$ 2,12 trilhões.

Os dados são do relatórios mais recentes do World Economic Outlook (Perspectiva Econômica Mundial, na tradução).

Em um contexto em que a economia global continua a se recuperar lentamente da crise provocada pela pandemia e da guerra na Ucrânia, a projeção que inflação global diminua de forma constante, de 8,7% em 2022 para 6,9% em 2023 e 5,8% em 2024, devido a uma “política monetária mais restritiva, auxiliada pelos preços internacionais mais baixos das matérias-primas”, segundo o FMI.

Veja as 20 maiores economias do mundo em 2023, segundo projeção do FMI:

1- Estados Unidos – US$ 26,95 trilhões
2- China – US$ 17,7 trilhões
3- Alemanha – US$ 4,43 trilhões
4- Japão – US$ 4,23 trilhões
5- Índia – US$ 3,73 trilhões
6- Reino Unido – US$ 3,33 trilhões
7- França – US$ 3,05 trilhões
8- Itália – US$ 2,19 trilhões
9- Brasil – US$ 2,13 trilhões
10- Canadá – US$ 2,12 trilhões
11- Rússia – US$1,86 trilhão
12- México – US$1,81 trilhão
13- Coreia do Sul – US$1,71 trilhão
14- Austrália – US$1,69 trilhão
15- Espanha – US$1,58 trilhão
16- Indonésia – US$1,42 trilhão
17- Turquia – US$1,15 trilhão
18- Holanda – US$1,09 trilhão
19- Arábia Saudita – US$1,07 trilhão
20- Suíça – US$ 905 bilhões

Para Josias de Souza, os dados mostram que o Brasil retomou um caminho adequado de crescimento, mas ainda “longe do ideal”, apesar dos esforços corretos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Leonardo Sakamoto também celebra o resultado, mas chama a atenção para um problema central e persistente: o da desigualdade, que faz com que o crescimento beneficie poucos. Para ele, o PIB tem que crescer, mas “tem que garantir prazer a todos”.

FONTE Olhar apurado – UOL

Vaticano condena cardeal de alto escalão a 5 anos e meio de prisão por fraude financeira

O cardeal italiano de alto escalão Angelo Becciu, investigado por fraude desde 2021, foi condenado em primeira instância a 5 anos e meio de prisão pelo Tribunal Penal do Vaticano, neste sábado (16). Ele foi julgado junto a outras nove pessoas, num processo relacionado a operações financeiras da Santa Sé.

Becciu é um ex-assessor próximo do Papa Francisco, e foi acusado de usar o fundo de doações de fiéis da Igreja Católica para a aquisição de um prédio em Londres. É o funcionário de mais alta posição na hierarquia da Igreja Católica a comparecer no tribunal do Vaticano, a Justiça civil da Cidade-Estado. O cardeal também foi multado em 8 mil euros, o equivalente a aproximadamente R$ 43 mil.

A Procuradoria do Vaticano havia solicitado uma pena de 7 anos e 3 meses de prisão contra Dom Becciu, bem como uma multa de mais de 10 mil euros.

“Respeitamos o veredito, mas certamente entraremos com recurso”, disse Fabio Vignone, advogado do cardeal.

Conversa com Papa Francisco

Em 2022, a imprensa italiana divulgou gravações de uma conversa telefônica do cardeal com o Papa Francisco, feita sem o consentimento do Pontífice, na qual Becciu tentou fazer o religioso argentino confirmar que havia aprovado movimentações financeiras suspeitas.

A gravação foi realizada em 24 de julho de 2021, três dias antes do início do julgamento de Becciu — e quando Francisco ainda se recuperava de uma operação no cólon feita naquele mês.

As informações foram reveladas pela imprensa italiana nesta sexta-feira. O áudio não foi tornado público na íntegra, mas uma audiência no Tribunal Penal do Vaticano expôs sua existência na quinta-feira.

No telefonema, o cardeal Becciu pede que o Pontífice confirme que aprovou o desbloqueio dos fundos para libertar uma católica colombiana detida por um grupo ligado à al-Qaeda no Mali.

— Você me deu, ou não, a autorização para iniciar as operações de libertação da religiosa? — perguntou Becciu. — Tínhamos estabelecido o resgate em 500 mil euros (R$ 2,7 bilhões), não mais do que isso, porque nos parecia imoral dar mais dinheiro para os terroristas. Acho que já o havia informado de tudo isto… Se lembra?

Segundo a transcrição, publicada pelo jornal italiano Il Messaggero”, o Papa responde que se lembra “vagamente”. O pontífice argentino pede, então, que Becciu envie a pergunta por escrito. A ligação foi gravada no apartamento do ex-cardeal por uma pessoa próxima, segundo o tribunal.

A investigação

Becciu, de 74 anos, foi destituído dos direitos de cardeal em setembro de 2020, após se envolver em um escândalo sobre o uso de fundos do Óbulo de São Pedro — sistema de arrecadação de doações da Igreja Católica comumente usado em obras de caridade — para a compra de um edifício em Londres.

Na época, o cardeal ocupava a segunda maior posição na Secretaria de Estado do Vaticano, responsável pela gestão do fundo, e era a terceira principal autoridade da Igreja Católica. Ele nega que os donativos tenham sido usados para a aquisição do imóvel e alega inocência.

Desde julho de 2021, quando o julgamento de Becciu teve início, várias pessoas passaram pelo Tribunal Penal do Vaticano devido a acusações de fraude, abuso de poder, desvio e lavagem de dinheiro, corrupção e extorsão.

Entre elas, Cecilia Marogna, uma intermediária contratada por Becciu como consultora de segurança por 575 mil euros (R$ 3,2 bilhões). Parte da verba foi transferida para a conta de sua empresa na Eslovênia, e parte entregue em dinheiro vivo.

Segundo os promotores do caso, os recursos aos quais Marogna — conhecida como “a dama do cardeal” na imprensa italiana — teve acesso deveriam ter sido usados para ajudar a libertar padres e freiras mantidos como reféns no exterior, entre eles a freira colombiana sequestrada no Mali. Gastou a verba, contudo, em hotéis e artigos de luxo.

O Globo

Putin anuncia que tentará reeleição para a presidência da Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (8) a militares condecorados, durante uma cerimônia no Kremlin, que vai concorrer à reeleição na eleição presidencial de 2024, informaram agências de notícias russas.

Putin teria assentido com a cabeça quando o presidente do Parlamento da República Popular de Donetsk, Artiom Zhoga, lhe perguntou sobre os seus planos, segundo a agência Tass.

O chefe do Kremlin, no poder desde 2000, condecorou hoje, por ocasião do Dia dos Heróis da Pátria, vários soldados que lutaram na Ucrânia.

A presidente do Senado, Valentina Matviyenko, deu ontem “o sinal de partida para a campanha eleitoral” depois de a Câmara Alta ter convocado as eleições para 17 de março de 2024.

A polêmica reforma constitucional de 2020 permite que Putin, de 71 anos, cumpra mais dois mandatos de seis anos cada um, até 2036.

De acordo com uma sondagem do Fundo de Opinião Pública, 70% dos russos defendem a candidatura de Putin e apenas 8% querem sua saída da política.

Além disso, 78,5% dos russos confiam no atual inquilino do Kremlin e 75,8% aprovam sua gestão à frente do Estado.

A oposição extraparlamentar liderada pelo detido Alexei Navalny decidiu não boicotar a eleição, uma opção apoiada por outros adversários, como o enxadrista Garry Kasparov.

Por sua vez, os comunistas e ultranacionalistas, que têm representação parlamentar, deverão apresentar os próprios candidatos nas próximas semanas.

R7

FOTO-Valery Sharifulin

Pelo menos 10 morrem em desabamento de mina a céu aberto na Amazônia venezuelana

O desabamento de mina a céu aberto na Amazônia venezuelana matou ao menos 10 pessoas e feriu outros três brasileiros. O garimpo fica localizado em Sán José de Wadamapa, no estado de Bolívar. O colapso de parte da estrutura ocorreu nesta quinta-feira 07. Desde então, equipes de resgate seguem no local, em busca de desaparecidos.

Os três brasileiros feridos foram identificados como Edevaldo da Silva Almeida, José Edemilson da Silva e Leonardo do Santos, de acordo com informações da Secretaria de Segurança Cidadã do governo de Bolívar. Entre os dez mortos, ao menos cinco já foram identificados.

Agentes de resgate recuperaram os corpos de Camilo Adelis Banavidez Sucre, Argenis Rojas, Patricio Mujica, Francisco Lima e de uma quinta pessoa nomeada apenas como Yonni.

Agentes da Secretaria de Segurança Cidadã e o governador Ángel Marcano estiveram na mina nesta quinta-feira para acompanhar os trabalhos de resgate — de acordo com a pasta, sob instruções do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Em post no Instagram, Marcano lamentou a tragédia e prestou condolências às famílias das vítimas.

Uma publicação compartilhada por Agora RN (@agorarn)

AgoraRN

Lula desembarca na Arábia onde apresenta projetos de investimento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou, nesta terça-feira (28), em Riade, capital da Arábia Saudita, para reunião com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que cumpre as funções de chefe de Estado. Lula também se encontrará com empresários brasileiros e sauditas.

“Vamos apresentar projetos de investimento no Brasil e aumentar as relações comerciais e de parceria entre nossos países nos setores de energia, agricultura e também na indústria. Também vamos apresentar os projetos do Novo PAC para investimentos em infraestrutura”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais, ao desembarcar no país.

A agenda com o príncipe herdeiro ocorre na tarde de hoje, com uma reunião ampliada com a participação de ministros e também um encontro privado entre os dois líderes. Amanhã (29), Lula estará em dois eventos empresariais, um de promoção de produtos da empresa brasileira Embraer e outro da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A expectativa é de incremento dos investimentos sauditas no Brasil nos próximos anos. Segundo o Itamaraty, em outubro de 2019, houve um anúncio da intenção de se investir algo em torno de US$ 10 bilhões, parte dos quais já vêm sendo investidos.

Após os eventos na capital saudita, Lula segue para Doha, no Catar, onde também aproveitará o contato com lideranças políticas e empresariais para aprofundar e diversificar a relação bilateral.

Além disso, o presidente deve tratar da guerra entre Israel e o grupo político-militar palestino Hamas, que controla da Faixa de Gaza. O Catar é um interlocutor junto ao Hamas para negociações em relação ao conflito.

As agendas no Catar ocorrem na quinta-feira (30). No mesmo dia, na sequência da visita ao Oriente Médio, a comitiva presidencial desembarca em Dubai, nos Emirados Árabes, para participar da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28).

A COP 28 deverá fazer um balanço da implementação do Acordo de Paris – estabelecido na COP 21, em 2015. O Brasil deverá endossar o compromisso de manter o aumento da temperatura média global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, além de cobrar recursos para reparação e para uma transição justa para os países em desenvolvimento.

Embora a conferência do clima só termine no dia 12 de dezembro, Lula deve deixar os Emirados Árabes no dia 2 de dezembro. Do Oriente Médio, o presidente e parte de sua comitiva viajarão à Alemanha, onde Lula se reunirá com o presidente Frank-Walter Steinmeier e com o primeiro-ministro Olaf Scholz. A Alemanha é um dos países que defendem a assinatura do acordo Mercosul-União Europeia e a oitava maior fonte de investimentos no Brasil.

Trégua entre Israel e Hamas começará na madrugada de sexta-feira, anuncia Catar

Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (23), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do governo catari Majed Al-Ansari disse que os combates serão interrompidos às 7h da manhã, no horário local (2h, horário de Brasília).

O Catar também disse já ter recebido a lista de civis detidos como reféns pelo Hamas em Gaza e que serão soltos.

A primeira leva, com 13 mulheres e crianças, deve ser libertada às 16h, no horário local (11h, no horário de Brasília).

Os planos para libertar os primeiros reféns no âmbito do acordo que Israel fechou com o Hamas foram adiados na noite de quarta-feira (22), poucas horas ates da trégua entrar em vigor.

O Conselho de Segurança Nacional de Israel disse mais cedo nesta quinta, em comunicado, que o primeiro grupo de reféns não seria libertado antes de sexta-feira.

“As negociações para libertar nossos reféns estão avançando e em andamento. O início do processo de libertação ocorrerá seguindo o acordo original entre ambas as partes, e não antes de sexta-feira”, afirmou o comunicado.

Israel e o Hamas já haviam chegado a um acordo para interromper os combates por quatro dias e libertar pelo menos 50 mulheres e crianças das mais de 230 mantidas reféns em Gaza.

Uma autoridade israelense disse à CNN, na quarta-feira, que a trégua estava programada para começar às 10h, horário local (5h, horário de Brasília), nesta quinta-feira.

Crédito da foto: Reuters

Fonte- CNN Brasil

Lula conversa com presidente de Israel sobre libertação de reféns e repatriação de brasileiros em Gaza 

Ministério das Relações Exteriores informou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone com o presidente de IsraelIsaac Herzog, na tarde desta quinta-feira, 16. Segundo a pasta, o petista se comprometeu a reunir outras lideranças da América Latina para tentar libertar os reféns latino-americanos sequestrados pelo Hamas.

No diálogo, Lula também agradeceu o governo israelense por apoiar a repatriação de 32 cidadãos nesta semana.

O chefe do Executivo, inclusive, comunicou que está preparando uma nova lista com nomes de brasileiros e seus parentes palestinos. Herzog, por sua vez, afirmou que trabalhará para que esses cidadãos deixem a Faixa de Gaza o mais rápido possível. Na ligação telefônica, Lula ainda repudiou os atos de antissemitismo e reiterou o empenho do governo para coibir essas manifestações.

Por fim, o representante do Brasil ainda mostrou preocupação com a crise humanitária em Gaza e consternação com a perda de vidas, em particular de crianças. Ao todo, quase 13 mil pessoas na guerra do Oriente Médio, sendo 11.500 do lado palestino.

FOTO-REDES SOCIAIS

G L

Autoridade eleitoral convoca campanhas após Milei lançar dúvidas sobre confiança da eleição

Nas últimas semanas, a campanha de Javier Milei lançou dúvidas sobre a confiabilidade do processo eleitoral na Argentina. O entorno do candidato a presidente questionou o processo de contagem de votos e decidiu, deliberadamente, entregar menos cédulas que o indicado.

Neste sábado (18), as duas campanhas foram convocadas pela autoridade eleitoral para uma reunião emergencial para tentar baixar a tensão sobre o tema.

O encontro foi organizado pela Câmara Nacional Eleitoral e aconteceu no centro de Buenos Aires. As autoridades eleitorais afirmaram que a iniciativa teve como objetivo “preservar a convivência democrática” no país que completa quatro décadas de democracia.

Relatos na imprensa local indicam que os representantes das duas campanhas adotaram tom amistoso no encontro, e que, na reunião, a equipe de Milei minimizou as preocupações sobre essa suposta fraude.

O tom é muito diferente do observado nas ruas. Karina Milei, irmã do candidato, citou nos últimos dias que o processo eleitoral poderia ter uma “fraude colossal”. O nome forte da coligação “A Liberdade Avança” falou sobre o transporte das urnas aos centros de contagem de votos, e indicou que policiais estariam manipulando cédulas a favor de Sergio Massa.

Outra suspeita foi lançada sobre a empresa espanhola que ajuda a Câmara Eleitoral no processo de contagem de votos. O entorno de Milei fez circular nas redes sociais que a companhia seria “amiga” dos socialistas do país europeu, já que estaria próxima de Pedro Sánchez, do PSOE, recém-eleito premiê da Espanha.

Sergio Massa, candidato governista, rechaça a hipótese de fraude. Para o entorno do ministro da Economia, o opositor usa a tática que ficou comum em candidaturas de direita que perderam eleições recentes, como Donald Trump, nos Estados Unidos, e Jair Bolsonaro, no Brasil.

É importante observar que a campanha de Milei não entregou nenhuma prova ou indício relacionado às duas suspeitas.

O tema, porém, já chegou ao eleitorado do candidato ultraliberal, que passou a citar dúvidas sobre a lisura do processo nos últimos dias.

Menos cédulas de Milei

Em meio a essas dúvidas lançadas pela própria campanha, a coligação de Milei decidiu entregar menos cédulas para o segundo turno. Na Argentina, os papéis usados para a votação são fornecidos por cada candidatura.

A Câmara Eleitoral sugere 350 cédulas para cada uma das 104.577 urnas. Assim, seria possível que, em tese, todos os 35 milhões de eleitores aptos pudessem votar em apenas um candidato.

Mas a campanha de Milei optou, deliberadamente, por entregar volume menor. Relatos citam cerca de 100 cédulas por urna. O argumento é que as cédulas “poderiam ser roubadas” até o segundo turno.

Diante da decisão, alguns juízes que acompanham o processo eleitoral notificaram a coligação “A Liberdade Avança”. A campanha respondeu que há mais cédulas disponíveis e que serão entregues apenas no domingo pelos fiscais que apoiam o candidato e estarão nos locais de votação.

TópicosFONTE- CNN BRASIL

Papa se comunica com Gaza e diz que está fazendo o possível pela paz

O Papa Francisco telefonou para a única paróquia de Gaza para expressar sua proximidade com os moradores da região e garantir que está fazendo tudo o que é possível para evitar mais derramamento de sangue.

“O Papa, depois de várias tentativas, conseguiu falar com o vice-pároco que está em Gaza, o padre Youssef, e perguntou-lhe como estavam, perguntou pelas muitas crianças, cristãs e muçulmanas, assistidas pelas freiras de Madre Teresa, e garantiu que está a fazer tudo o que é possível por esta situação”, explicou Gabriel Romanelli, pároco da Sagrada Família, a única igreja católica da Faixa de Gaza, em declarações ao canal de televisão da Conferência Episcopal Italiana “TV2000”.

Francisco já havia comunicado com Romanelli em algumas ocasiões para expressar sua proximidade.

A paróquia de Gaza acolhe atualmente 130 refugiados e outros estão alojados em estruturas paroquiais vizinhas, disse o pároco.

“Os bombardeios são contínuos e pesados”, disse o sacerdote, acrescentando que é isso que os paroquianos lhe dizem.

O secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, também telefonou ao primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Shtayyeh, para manifestar seu pesar pelo que está acontecendo na Faixa de Gaza.

“Como já expressou a todas as partes envolvidas, os civis, os hospitais e os locais de culto não devem ser envolvidos no conflito”, escreveu a Secretaria de Estado da Santa Sé numa mensagem na rede social X.

O Papa havia dito na audiência geral de quarta-feira que os atacados têm o direito de se defender, mas reconheceu que está “muito preocupado com o cerco total sob o qual vivem os palestinos em Gaza, onde também houve muitas vítimas inocentes”.

“O terrorismo e o extremismo não ajudam a encontrar uma solução para o conflito entre israelitas e palestinos, mas alimentam o ódio, a violência e a vingança e só causam sofrimento a ambas as partes”, insistiu.

Israel responde com bombardeios

Em resposta aos ataques do Hamas, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território, com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está “em guerra” com o Hamas.