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Cosems debate implementação da Política Nacional de Vigilância em Saúde em Oficina realizada na capital paraibana

Representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Norte (Cosems-RN) participaram, nesta quinta (3) e sexta-feira (4), da Oficina Regional para Implementação da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), realizada em João Pessoa (PB). O encontro reuniu representantes dos Cosems dos estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, com o objetivo de promover discussões estratégicas voltadas à efetivação da PNVS nos territórios.

O Cosems-RN esteve representado por Sueldo Queiroz, secretário executivo e responsável pela área de Vigilância em Saúde; Solane Costa, assessora técnica; além das colaboradoras Evaneide Nóbrega e Ana Paula, que representam a I e II Macrorregiões de Saúde do Estado, respectivamente. Os representantes potiguares participaram da oficina a convite da organização do evento, contribuindo com a troca de experiências e reflexões acerca dos desafios e avanços na vigilância em saúde.

No primeiro dia, as discussões giraram em torno da Educação Permanente em Epidemiologia como ferramenta de implementação da PNVS. Já no segundo dia, o debate aborda os desafios para a articulação entre práticas e processos de trabalho das vigilâncias e para a integração da Vigilância em Saúde com a Atenção à Saúde, no contexto da política nacional.

Para Sueldo Queiroz, a oficina representa uma etapa importante do processo de construção coletiva da política. “Essa discussão vem sendo feita em todas as regiões do Brasil com o objetivo de colher informações para melhorar a política no território, superar desafios, analisar potencialidades e avanços”, afirmou.

Ele também destacou a necessidade de melhoria no financiamento da Vigilância em Saúde, especialmente no que diz respeito ao piso fixo da política, essencial para sua efetiva implementação nos municípios. Sueldo ainda chamou atenção para a urgência de ampliação da contrapartida financeira destinada aos agentes de endemias e aumento de recursos para a Vigilância Sanitária, considerados insuficientes para garantir a execução das ações previstas pela PNVS.

“A oficina regional representa mais um passo na consolidação de uma política pública fundamental para a proteção e promoção da saúde da população, com foco na integração das ações e no fortalecimento dos sistemas locais de vigilância.”, concluiu.

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