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CPMI do INSS mira o norte-rio-grandense Abraão Lincoln em esquema de fraude de R$ 221 milhões

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS está voltando suas atenções para o norte-rio-grandense Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), que agora figura como um dos principais alvos das investigações.

Uma série de requerimentos foi protocolada por cerca de dez parlamentares, solicitando sua convocação como investigado e a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal.

De acordo com os documentos, a CBPA, comandada por Lincoln, teria atuado como um dos “eixos centrais da arquitetura criminosa” desvendada pela Operação Sem Desconto, que investiga fraudes que causaram um prejuízo estimado em R$ 221,8 milhões nos benefícios de aposentados e pensionistas.

Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que a entidade funcionava em uma pequena sala comercial, sem estrutura compatível com os mais de 360 mil associados que constavam em seus registros — número que levanta suspeitas de falsificação de filiações em massa para obtenção de ganhos ilícitos.

Abraão Lincoln, que já foi líder do partido Republicanos no Rio Grande do Norte e candidato a deputado federal em 2018, é investigado ao lado do tesoureiro da CBPA, Gabriel Negreiros.

Instalada na última terça-feira (26), a CPMI tem como objetivo apurar descontos indevidos em benefícios previdenciários, corrupção dentro do INSS e o envolvimento de entidades suspeitas em esquemas que prejudicam diretamente milhares de aposentados e pensionistas em todo o país.

Com informações de Carol Ribeiro-Diário do RN

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