Em entrevista ao Panorama 95, o empresário Dadá Costa, proprietário da Cachaçaria Samanaú, manifestou preocupação com a recente onda de adulteração de bebidas destiladas no Brasil, que tem causado apreensão entre consumidores e produtores sérios do setor. Segundo ele, a falsificação afeta a credibilidade de marcas reconhecidas e coloca vidas em risco. “Nunca vendemos cachaça em embalagens plásticas, porque não há garantia sobre o que aquele recipiente já armazenou. Pode ter tido solvente, tinta, thinner — e isso pode levar à morte”, alertou.
Dadá ressaltou que a Cachaça Samanaú, com 21 anos de mercado, segue rigorosamente os padrões do Ministério da Agricultura e realiza análises trimestrais para assegurar a pureza do produto. Ele recomendou aos consumidores que evitem bebidas vendidas a granel e sempre procurem garrafas lacradas e com registro do MAPA. “Cachaça boa é aquela certificada. Se o preço for muito abaixo do normal, desconfie. A Samanaú e outras marcas legalizadas oferecem total segurança. O risco está no manuseio incorreto, não na destilação”, afirmou o empresário.
MARCOS DANTAS
FOTO- GLÁUCIA LIMA