Técnico mais longevo da elite do futebol brasileiro, Abel Ferreira explicou por que recusou tantas propostas para permanecer no Palmeiras. Há dois anos no comando do clube com o qual se tornou multicampeão, o treinador argumentou que o trabalho coletivo de seus atletas é o que mais lhe dá orgulho e a razão de ter aceitado renovar há um ano seu contrato até dezembro de 2024.
Além das condições de trabalho que o treinador sempre cita nas coletivas, o que lhe alegra no Palmeiras é a maneira coletiva como seus atletas jogam. “Somos um time de operários”, define. “Todos na nossa equipe defendem e atacam. Somos uma equipe que tem bons jogadores, mas de jogo coletivo. É assim que vejo com meus 28 jogadores”, completou.
Segundo falou no fim do ano passado o seu empresário, o português Hugo Cajuda, Abel teve mais de 15 consultas de times da Espanha, França, Itália, Inglaterra, do futebol árabe, entre outros, para deixar o Palmeiras, mas preferiu permanecer. “Não vamos ganhar sempre, mas me dá orgulho de se treinador desse time. É o maior orgulho que tenho e por isso que às vezes é difícil resistir a tentações vindas de fora, mas eu sou um treinador de projeto e um treinador coração”, reforçou o técnico, há dois anos e quatro meses à frente do Palmeiras.
A equipe é de operários, na visão de Abel, mas alguns deles são mais do que isso. Raphael Veiga, principalmente, voltou a se destacar em 2023. Ninguém tem sido mais importante no Palmeiras do que ele.
Tribuna do Norte

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