O Natal é tradicionalmente celebrado como o nascimento do Salvador do mundo, mas também deve ser um tempo de reflexão profunda. Mais do que festas e aparências, a data convida à empatia: enxugar as lágrimas de quem sofre perdas, ouvir quem clama por um minuto de atenção e, em vez de promover celebrações grandiosas, visitar quem precisa de um abraço, de afeto e de cuidado. Ser cristão, sobretudo neste período, é agir.






Luzes, festas, abraços e risos forçados não são sinônimos de fraternidade, tampouco representam, por si só, uma verdadeira celebração do Natal.
Vale refletir: Jesus não se faz presente no luxo excessivo, nas placas vistosas de igrejas ou nas cores das roupas. Ele está nos hospitais, onde muitos lutam pela própria vida, e nas casas onde não se espera por panetone, mas por comida na mesa.
É preciso romper com as ilusões e retomar a essência da fé cristã. O ano de 2026 será apenas mais um ciclo, com 365 dias comuns, e o que acontecerá a cada um só Deus sabe. Por isso, mais importante do que se preocupar com “o pé” com que se entra no novo ano é olhar para quem vive à margem: pessoas em situação de rua, doentes, idosos, crianças órfãs e famílias esquecidas.
Enquanto alguns enchem ruas e casas de luzes e promovem churrascos fartos, há quem sofra por não ter sequer um lençol para se proteger do frio.
Enquanto a hipocrisia persistir em discursos bonitos e frases de efeito, o verdadeiro sentido do Natal se perde. Que o caminho seja trilhado com firmeza e com o coração voltado para o bem genuíno — não apenas em dezembro, mas em todos os momentos do ano.