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Potiguares embarcam para o Egito em Mundial de Halterofilismo

A Seleção Brasileira de halterofilismo paralímpico embarcou neste sábado (4) para o Cairo, no Egito, onde disputará o Campeonato Mundial de Halterofilismo entre os dias 11 e 18 de outubro. 

O Brasil será representado por 25 atletas, e entre eles estão cinco potiguares no Mundial de Halterofilismo, todos integrantes da Sadef (Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN).

Fazem parte da equipe os atletas Alane Dantas, Junior França, Maria Rizonaide e Naira Gomes, além do técnico Carlos Williams, que celebrou a convocação. “Nosso objetivo era colocar o máximo de atletas no Mundial, e conseguimos quatro vagas. A meta agora é nos manter no Top 10, participar de outras competições obrigatórias e chegar ao fim do Ciclo Paralímpico entre os oito que irão aos Jogos Paralímpicos”, destacou o treinador.

Mundial de Halterofilismo abre caminho para Los Angeles 2028

O Mundial de Halterofilismo no Egito é uma das principais etapas classificatórias rumo aos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028. A competição é obrigatória para os atletas que almejam uma vaga na próxima edição do evento esportivo.

O potiguar Junior França reforçou a importância da disputa. “É o primeiro Mundial do ciclo Los Angeles e a porta de entrada para os Jogos. Tenho me dedicado ao máximo não apenas para participar, mas para conquistar uma medalha em 2028”, afirmou o atleta, que já representou o Brasil em outras edições internacionais.

Além disso, o Brasil chega ao Egito com a maior delegação da história da modalidade: são 25 atletas, sendo 16 mulheres e 9 homens. O recorde anterior havia sido registrado no Mundial de Dubai 2023, que contou com 23 halterofilistas (14 mulheres e 9 homens).

Antes do embarque, os atletas realizaram os últimos treinos no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, sob supervisão da equipe técnica da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Físicos (CBDDF).

Representatividade potiguar em destaque

A participação expressiva dos potiguares no Mundial de Halterofilismo reforça a força do paradesporto no Rio Grande do Norte. Certamente, a presença de quatro atletas da Sadef no Mundial demonstra o potencial do estado na formação de talentos e o impacto positivo do trabalho realizado pela entidade.

POR PAULO JUNIOR- CORREIO DO SERIDÓ

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