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Projeto Mulheres do Agora ocupa ruas de Caicó com Mulheres de Papel

A “Caminhada Por Mim, Por Você, Por Nós ” pelo fim da violência contra as mulheres, em Caicó, foi realizada pelo Município de Caicó, na tarde de ontem, dia 26, e contou com a marcante presença do grupo Mulheres do Agora, em sintonia com o projeto “Cidade Narrativa Sutil” que tem a proposta de enlaçar desenhos artísticos de mulheres de papel, em espaços urbanos, com a clara mensagem de ocupação das mulheres na sociedade.

Os desenhos artísticos são de Aline Daka, artista carioca, que é professora, pesquisadora e Doutora em Educação pela UFRS. Ela fez chamada pública nacional, nas redes sociais, para que as pessoas ocupem espaços com os desenhos, simbolizando a ocupação das mulheres em sociedade

“Nós do Mulheres do Agora, caminhamos hoje em sintonia com o projeto Cidade Narrativa Sutil, que leva mulheres de papel às ruas, enlaçando com fitas nos bancos de praça, canteiros, postes, pontes, ocupando espaços; porque entendemos que a cidade é nossa” relata a historiadora Eunice Farias, de Caicó, do Mulheres do Agora.

Anualmente o projeto Mulheres do Agora, que surgiu da homenagem de Matheus Arruda para sua mãe, reúne mulheres que destacam-se pelos ideais coletivos, pelo que desenvolvem em sociedade e/ou pela superação, e todas elas são homenageadas, compartilhando vivências. Em duas edições, o projeto já homenageou mais de 100 mulheres vivas, de Caicó.

Mulheres do Agora tem participado de momentos importantes na busca pela igualdade de direitos das mulheres. Neste mês de agosto, o grupo participou também da Conferência de Mulheres na 10a DIREC e da Oficina de Cartazes para esta Caminhada, realizada pela SEMTHAS, no Projeto Viva Seridó.

“A caminhada é um poderoso ato de conscientização e solidariedade no combate à violência contra a mulher, simboliza a união de vozes em prol de um mundo justo e seguro para todas. Cada passo dado representa não apenas a luta individual, mas também o apoio coletivo. É um lembrete de que a violência não é apenas um problema pessoal, mas uma questão social que afeta a todos nós”, destaca Matheus Arruda, idealizador do projeto Mulheres do Agora.

por Anna Jailma -Jornalista

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