O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já estava impedido de entrar nos Estados Unidos antes mesmo de ser oficialmente sancionado pelo governo Donald Trump nesta quarta-feira (30). Segundo interlocutores próximos ao magistrado, seu visto de entrada no país norte-americano está vencido há dois anos.

Mais cedo, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções contra Moraes com base na chamada Lei Magnitsky — legislação que permite ao governo americano impor punições a estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos.

A medida proíbe o ministro de entrar em território norte-americano, bloqueia eventuais bens e transações financeiras em solo dos EUA e impede que empresas e cidadãos americanos mantenham relações comerciais com ele.

De acordo com o comunicado oficial, Moraes teria conduzido uma “campanha opressiva de censura” por meio de “processos judicializados com motivação política”. O governo dos EUA alega ainda que o ministro teria como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

“Alexandre de Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos Estados Unidos e do Brasil”, afirmou Scott Bessent, secretário do Tesouro norte-americano.

FONTE: opotiguar.com.br