O município de São José do Seridó, através da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Pesca e Recursos Hídricos (SEMAPE), sediou na sexta-feira (07), no Assentamento Agrário Seridó – Caatinga Grande, a 1ª UAP, reunindo todos os municípios em um grande encontro no mesmo dia. O evento aconteceu na UAP – Unidade de Aprendizagem e Pesquisa Participativa, no horário das 8 às 16 horas.

Na ocasião, houve o lançamento da safra 2025 do Agrosertão, com a entrega de sementes na produção do algodão agroecológico em consórcios agroecológicos. O vice-prefeito de São José do Seridó, Ricardo Medeiros representou o prefeito Jackson Dantas, na solenidade.

“Vocês que integram a comitiva de 15 municípios que fazem parte desse projeto, nós nos sentimos felizes com a presença de todos. O Agrosertão é um projeto prioritário para o nosso município, ele participa desde a sua primeira edição e é muito bom, a gente vê que ao longo desses 3, 4 anos, o projeto tem evoluído, contemplado mais municípios. No início eram apenas três municípios, hoje já são 15. Esse projeto se tornou referência para o estado do Rio Grande do Norte”, destacou o vice-prefeito de São José do Seridó, Ricardo Medeiros. Ele salientou que essa iniciativa do Instituto Riachuelo junto com os parceiros Sebrae, Embrapa e os municípios, possibilita ao homem do campo uma oportunidade de geração de renda.

O secretário municipal de Agricultura, Pecuária, Pesca e Recursos Hídricos (SEMAPE), José Ivon Dantas (Duduca) enfatizou que a gestão vai continuar apoiando os agricultores e incentivando novos produtores para o plantio do algodão agroecológico.

“Estamos celebrando a evolução de algo que nós começamos uns anos atrás com três municípios e agora passaremos a estar atuando com algodão agroecológico em 15 municípios aqui na região”, disse João Hélio – Diretor Técnico do Sebrae-RN.

De acordo com Renata Fonseca, gerente do Instituto Riachuelo, o projeto Agrosertão contabilizou recentemente 100 hectares de algodão, mais de 140 agricultores no projeto e 25 toneladas de algodão em pluma. “O papel do Instituto Riachuelo, gente, é subsidiar todo esse projeto. A gente produz, porque no passado a gente produzia, mas não tinha com quem comprar. Não, gente, o Instituto Riachuelo garante essa compra”, disse Renata. Ela anunciou uma novidade para 2025 na loja Riachuelo – a primeira coleção de algodão agroecológico, cujo lançamento acontecerá em maio.

O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Marenilson Oliveira, revelou que foi iniciada a safra 2025 no primeiro módulo de formação da unidade e aprendizagem de pesquisa participativa. “Estamos em campo discutindo o cuidado com a terra. No Seridó, o algodão se adapta muito bem. As práticas de curvas de nível, conservação do solo, o uso de pequenas máquinas e implementos são fundamentais para que a gente tenha sucesso no plantio do algodão”, disse o pesquisador Marenilson.

O agricultor de São José do Seridó, João Maria está desde o início no Agrosertão e constatou o crescimento do projeto. “Estou desde o início e a evolução é que melhorou bastante. Conseguiram os equipamentos, esses equipamentos que vocês viram agora, aí melhorou bastante. E a assistência técnica cada ano melhora mais”, salientou João Maria.

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