O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta segunda-feira (7) a prisão de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada após o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitar a medida, em razão da fuga de Léo Índio para a Argentina. Ele é réu no processo que investiga os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Na última semana, Léo Índio concedeu uma entrevista a uma rádio do Paraná, na qual confirmou estar na Argentina há 20 dias. A informação foi posteriormente confirmada por seus advogados.
Léo Índio é acusado de envolvimento em diversos crimes relacionados aos eventos do 8 de janeiro, incluindo tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado ao patrimônio da União, além de deterioração de patrimônio tombado. Durante o julgamento, sua defesa negou as acusações e pediu a rejeição da denúncia.
A fuga de Léo Índio para o exterior e o pedido de prisão ressaltam a gravidade dos desdobramentos jurídicos envolvendo os ataques à democracia em janeiro de 2023.
