O indiciamento do general de brigada Nilton Rodrigues Diniz e do coronel Fabrício Moreira Bastos, ambos da ativa, por suposta participação da trama de golpe de Estado surpreenderam integrantes do Exército.

O alerta sobre eles foi ligado há apenas cerca de duas semanas quando foram intimados e prestar depoimento por videoconferência à Polícia Federal.

Segundo a CNN apurou, Bastos, atual adido de Defesa em Israel, seria suspeito de ter participação na elaboração de uma Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro, que foi considerado uma pressão pelo então comandante general Marco Freire Gomes para aderir a uma tentativa de golpe de Estado.

O coronel nega participação ter elaborado e assinado a carta, que foi subscrtia por 37 militares. O nome de Bastos também não costa no relatório da sindicância interna do Exército que indicou a participação ativa de 26 integrantes da Força. Estes agora respodem a um Inquérito Policial Militar (IPM).

Já o general Nilton, atualmente comandante da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, em São Gabriel da Cachoeira, segundo a CNN apurou, teria participado de reunião que o plano de golpe teria sido tratada.

Quando era coronel, Nilton Rodrigues serviu no final de 2022 como assistente do comandante do Exército, general Marco Freire Gomes. Em março de 2023, porém, ao ser promovido a general de brigada e assumiu o comando em São Gabriel da Cachoeira.

O relatório da PF com mais de 800 páginas, porém, segue em sigilo. E, portanto, não há detalhamento sobre o envovilmento dos coronel e do general na trama golpista.

O general Nilton Rodrigues Diniz deixará o comandante da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, em São Gabriel da Cachoeira, neste mês. Em outubro, antes do indiciamento, reunião do Alto Comando determinou transferência dele para Comando Logística em Brasília. A mudança é considerada uma movimentação natural dentro da Força.

Por sua vez, coronel Bastos, que deveria ficar como adido em Israel até junho de 2025, deverá antecipar sua volta ao Brasil para fazer sua defesa.

Dos 37 indiciados por suposta tentativa de golpe de Estado, 25 são militares. Na lista, divulgada nesta quinta-feira (21) pela Polícia Federal, estão generais do Exército e um almirante da Marinha.

Cabe agora à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se denuncia ou não os nomes listados.

FONTE- CNN

FOTO- BRASIL DE FATO

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