O deputado estadual Nelter Queiroz (PSDB) abordou nesta terça-feira (31), durante a Sessão Plenária da Assembleia Legislativa (ALRN), algumas ações que estão em andamento nas estradas do Rio Grande do Norte. Uma delas é a federalização de um trecho de 50 km da RN-226, anunciada recentemente pelo Governo do Estado. O local está entre os municípios de Currais Novos, no entroncamento da BR-427, passando por São Vicente e chegando em Florânia, ligando o Seridó Oriental ao Médio Oeste.

De acordo com o parlamentar, o trecho em questão já era federalizado, embora tivesse sido executado, na época, pelo Governo do RN, com recursos da União, durante a gestão do então governador José Agripino Maia. “O que aconteceu é que o DER, na época, não devolveu esse trecho para ficar na federalização, no DNIT, com o Ministério dos Transportes administrando esse trecho”, explicou Nelter.

Ainda segundo o parlamentar, esse era um pleito antigo da região e vinha sendo cobrado desde o governo da ex-governadora Wilma de Faria. “A governadora Fátima agora chegou e realmente foi concluído, para que realmente o Governo Federal voltasse a administrar esse trecho”.

Nelter Queiroz também anunciou a publicação em Diário Oficial, na última quarta-feira (25), de um aditivo contratual para a execução da estrada da Serra do João do Vale pela Codevasf. O trecho, de cerca de 4,5 km, fica entre a cidade de Jucurutu e a referida serra.

“Essa estrada é municipal, mas essa serra é regional: Seridó, Vale do Açu e Médio Oeste. Na hora que esse asfalto for concluído, quem ganha é a nossa região”, afirma Nelter, lembrando da importância da estrada para o turismo e para a agricultura.

HOMEM DO CAMPO

O parlamentar ainda pediu ao Banco do Nordeste e ao Banco do Brasil um “olhar mais atencioso” ao homem do campo. Segundo o deputado relatou, um agricultor da zona rural de Caicó chamado Eloy Daniel tem feito um apelo ao Bando do Nordeste com relação aos incentivos para a prorrogação de empréstimos e financiamentos contraídos junto ao BNB.

Segundo o agricultor, o Banco do Nordeste impõe dificuldades burocráticas e financeiras para prorrogar parcelas de empréstimos a agricultores que estão com pendências financeiras.

“Eloy Daniel aponta que o banco alegou que não poderia prorrogar a cobrança das parcelas e mesmo que pudesse seriam cobrados R$ 850 para fazer um aditivo, um documento simples”, lamentou o parlamentar, pedindo providências à instituição bancária.

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