As enchentes no Rio Grande do Sul ocasionaram até o momento cerca de R$ 8 bilhões de prejuízo financeiro ao estado. Do valor total, R$ 2 bilhões são no setor público, R$ 1,5 bilhão no setor privado e R$ 4,4 bilhões no setor habitacional. Até o momento, foram registrados impactos em 92,3 mil habitações.

Os dados parciais são da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que acompanha diariamente a situação.

Na área pública os principais setores afetados foram: Danos materiais (R$ 417,1 milhões), obras de infraestrutura (R$ 1,5 bilhão), sistema de transportes (R$ 47,7 milhões), assistência médica emergencial (R$ 9,3 milhões), sistema de esgotamento sanitário (R$ 15,6 milhões), limpeza urbana e remoção de escombros (R$ 31,7 milhões), geração e distribuição de energia elétrica (R$ 4,5 milhões), sistema de ensino (R$ 82,1 milhões), abastecimento de água (R$ 11,3 milhões), sistema de controle de pragas e vetores (R$ 1,2 milhão), distribuição de combustíveis (R$ 2,1 milhões), segurança pública (R$ 1,9 milhão) e telecomunicações (R$ 880 mil).

Já no setor privado os prejuízos foram na agricultura (R$ 1,1 bilhão), pecuária (R$ 61 milhões), indústria (R$ 166,3 milhões), comércios locais (R$ 122 milhões) e demais serviços (R$ 28,1 milhões).

Até o último boletim divulgado pela Defesa Civil, às 14 horas desta sexta-feira (10/5), a tragédia já somava 166 mortes confirmadas e 143 desaparecidos.

Metrópoles

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