Um carro de som chega às comunidades quilombolas do sertão potiguar, levando arte às famílias, com o espetáculo As Pelejas de Baltazar. Um sol forte, com temperatura alta, muita poeira, ladeiras que exigem do veículo mais do que o esperado e paralelo a isso, uma vontade incrível de levar arte em toda parte. É esta a vivência dos atores, diretor, fotógrafo, cenógrafo e equipe de som e iluminação, da Trapiá Cia Teatral, de Caicó, que leva teatro de bonecos a 08 comunidades do Rio Grande do Norte, abrangendo diferentes regiões do Estado.

Depois de visitar comunidades quilombolas de Patu e Portalegre, o espetáculo As Pelejas de Baltazar chega hoje a Comunidade Aroeira, do município de Pedro Avelino, contando com um público de todas as idades, encantadas com a história, a identidade cultural e a magia do teatro de bonecos.

Amanhã, sábado 28, a companhia de teatro visita a comunidade Sítio Grossos, de Bom Jesus. De 08 a 11 de outubro, visita comunidades de Lagoa Nova, Poço Branco, Macaíba e Parnamirim. O teatro de bonecos, conhecido no Rio Grande do Norte como “João Redondo”, é reconhecido como Patrimônio Imaterial do Brasil.

O espetáculo As Pelejas de Baltazar, no teatro de bonecos, conta uma história divertida, que destaca lendas, detalhes da cultura popular e personagens negros na narrativa, como o mestre dos Negros do Rosário, a mestra da Jurema Sagrada e a Guardiã da Tradição Popular.

As comunidades quilombolas visitadas são parte das 35 comunidades, certificadas no RN, pela Fundação Palmares.
O Projeto As Pelejas de Baltazar nas Comunidades Quilombolas do RN, é uma realização da Associação Cultural Trapiá e Trapiá Cia Teatral. O projeto é financiado pela Lei Câmara Cascudo, Governo do RN, Secretaria Estadual de Cultura e Fundação José Augusto, com patrocínio da Potigás, através do edital Natural Como Fazer o Bem.

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